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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Airbus eleva lucro no 1º semestre e surpreende investidores

Airbus A400M

Airbus A400M: companhia manteve a projeção financeira para o ano
Paris - A Airbus surpreendeu os investidores com forte alta nos lucros no segundo trimestre, fazendo suas ações chegarem a subir até 5 por cento com as lucrativas entregas de jatos ofuscando mais notícias ruins sobre o avião de transporte militar A400M.
O lucro operacional antes de itens não reocorrentes saltou 15 por cento, para 1,23 bilhão de euros, com ganhos de ao menos 20 por cento nos lucros de jatos e helicópteros mascarando o prejuízo de 159 milhões na divisão aeroespacial e defesa.
Analistas consultados pela Reuters esperavam lucro operacional de 1,06 bilhão de euros.

A Airbus manteve a projeção financeira para o ano após a receita e o lucro principal do semestre subirem 6 por cento. Às 8h10 (horário de Brasília), as ações subiam 4 por cento.
O presidente-executivo, Tom Enders, disse que a segunda maior empresa aeroespacial do mundo, atrás da Boeing está focando-se na execução de programas de aeronaves como o jato de passageiros A350 e a problemática aeronave militar A400M.
As provisões cumulativas para o maior projeto de defesa da Europa superou 5 bilhões de euros, com a Airbus fazendo nova provisão de 290 milhões por novos atrasos de desenvolvimento, na esteira da queda de um A400M durante um voo teste em maio.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/airbus-eleva-lucro-no-1o-semestre-e-surpreende-investidores

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Neblina atrasa em 2 horas início das operações em Congonhas



Aeroporto de Congonhas: De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências, a temperatura média na cidade é 11 graus Celsius. As condições climáticas favorecem a formação de neblina e névoa úmida.
O Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, atrasou em mais de duas horas o início das operações devido forte neblina que cobre a cidade na manhã de hoje (30). O terminal opera com o auxílio de instrumentos.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o aeroporto abriu para decolagem às 8h18 e os pousos foram inciados às 8h46. Dos 57 voos programados, dez atrasaram e nove estão atrasados neste momento. Onze voos foram cancelados.
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências, a temperatura média na cidade é 11 graus Celsius. As condições climáticas favorecem a formação de neblina e névoa úmida. A taxa de umidade relativa do ar é 99%.
Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/neblina-atrasa-em-2-horas-inicio-das-operacoes-em-congonhas

Avião muda percurso e pousa no Canadá após ameaça de bomba



Toronto - Um avião da British Airways que viajava de Las Vegas para a Inglaterra foi desviado para Montreal nesta quarta-feira, após uma ameaça de bomba, de acordo com uma autoridade da polícia do Canadá. A autoridade falou sob condição de anonimato, pois não estava autorizada a falar publicamente sobre o assunto.
Um porta-voz da British Airways disse em um comunicado que o avião pousou em segurança em Montreal depois que o capitão tomou a decisão de desviar a aeronave como medida de precaução. O avião tinha 312 passageiros e 17 tripulantes a bordo.
A British Airways disse que está investigando com as autoridades canadenses o caso, mas se recusou a confirmar se o desvio foi feito por causa de uma ameaça de bomba.
Fonte:http://www.tripulantesnews.com.br/2015/07/aviao-muda-percurso-e-pousa-no-canada.html

O voo bilionário das aéreas

Ases indomáveis: a aviação comercial deve crescer mais rapidamente na próxima década do que nos últimos cinco anos

O centro de manutenção da GOL no aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, estava em festa na quarta-feira 15. A empresa aérea, criada em 2001 pela família Constantino, apresentava a 100ª aeronave recebida diretamente da fábrica da americana Boeing, em Seattle. Os demais modelos 737, que completam a frota atual de 140 aviões, foram incorporados com a compra da Varig e da Webjet ou adquiridos de segunda mão, no mercado. O evento, que também marcou o lançamento da nova logomarca da GOL e o início das comemorações do centenário da Boeing, é simbólico por outro motivo.

A exemplo da empresa comandada pelo executivo Paulo Kakinoff, nunca na história da aviação brasileira as companhias apostaram tão alto no aumento da demanda por voos – principalmente nos destinos nacionais. Somadas as encomendas de GOL, TAM, Azul e Avianca, os investimentos ultrapassam US$ 20 bilhões para a compra de nada menos que 199 novas aeronaves. Com uma frota mais jovem que a média do mercado global (nove ante 18 anos), a maior parte dos pedidos fechados com as fabricantes estrangeiras, a francesa Airbus e a Boeing, e com a brasileira Embraer, destina-se ao aumento da oferta de assentos.

A expectativa é de que ocorra um acréscimo de, pelo menos, 25% na capacidade de transporte de passageiros, quando todas as entregas tiverem sido concluídas, num ciclo que varia de dois a cinco anos. Até 2025, a projeção é de que o mercado brasileiro dobre de tamanho, para 200 milhões de viajantes ao ano. “O setor aéreo vai crescer mais rapidamente na próxima década do que nos últimos cinco anos”, diz Mario Bernardes Junior, analista do BB Investimentos. “Se as empresas não se prepararem agora, com o ciclo econômico em baixa, elas poderão ter um estrangulamento de eficiência com o crescimento do mercado.”

Estudos da Boeing mostram que até 2034 o mundo precisará de 39 mil novos aviões, três mil dos quais serão destinados à América Latina. “O Brasil representa, aproximadamente, 40% de todo o mercado latino americano”, diz Donna Hrinak, ex-embaixadora dos Estados Unidos, no Brasil, e presidente da Boeing para a América Latina. “As empresas respondem à demanda e as brasileiras estão em sincronia com o que acontece no País.” Apesar da fraqueza atual da economia, com inflação e juros em alta e Produto Interno Bruto em baixa, a demanda por passagens aéreas cresce há 20 meses, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Para a Airbus, isso significa vento a favor. “Mesmo com uma economia em estagnação, enxergamos um futuro brilhante para o setor de aviação”, afirma Rafael Alonso, presidente da fabricante europeia na América Latina. “O Brasil representa mais de um terço de todo o tráfego aéreo latino-americano, e esse número mais do que dobrou nos últimos 15 anos.” As empresas aéreas receberam algo mais importante do que a projeção do aumento da demanda para fazerem uma aposta de longo prazo. A concessão dos aeroportos para a iniciativa privada foi o melhor benefício que o governo federal poderia conceder ao setor.

Desde 2011, seis aeroportos internacionais – Natal, Brasília, Guarulhos, Viracopos, Galeão e Confins – foram entregues aos investidores privados. Outros dois no Nordeste (Salvador e Fortaleza) e dois no Sul (Porto Alegre e Florianópolis) devem ir a leilão em breve. Com os investimentos na melhoria da infraestrutura, aeroportos como o Juscelino Kubitschek, na Capital Federal, ganham agilidade para o incremento da oferta de voos. A partir de novembro, o terminal brasiliense será o primeiro da América do Sul a ter duas pistas em operação simultânea.

Em Atlanta, nos EUA, três pousos e decolagens acontecem nas cinco pistas paralelas do aeroporto. O JK é o único no País com pistas lado a lado e distância segura entre elas, o que deverá ampliar a média de operações de 60 para 80 pousos e decolagens por hora. Trata-se de quase o dobro do realizado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um dos mais movimentados do Brasil. O próximo ciclo de investimentos em infraestrutura é ainda mais promissor para o setor aéreo. O desenvolvimento da aviação regional tem a pretensão de reformar, ampliar ou construir 270 aeroportos, que passariam a ter condições de receber a aviação comercial com rotas regulares.

O esforço busca aumentar a média de viagens anual do brasileiro, atualmente em 0,5 per capita, ante 1,7 dos países desenvolvidos e 2,5 dos EUA. Somente a partir de 2010 o transporte pelo ar no Brasil superou o rodoviário para viagens de longa distância. “A aviação regional abre espaços para novos negócios no setor”, diz Jarib Fogaça, sócio da consultoria KPMG. “Ela é o grande fator de expansão da aviação no mundo.” A expectativa é de que o projeto da aviação regional seja finalizado até o final deste ano. Dependendo das condições estabelecidas nos contratos de financiamento de novas aeronaves pelo BNDES para essas rotas, como a exigência de produção por fabricantes nacionais, a demanda da Embraer, que tem na Azul seu principal cliente interno, deverá aumentar consideravelmente.

A TAM confirmou que manteve conversas iniciais com a fabricante de São José dos Campos para a compra de 18 modelos E2. A empresa estuda criar um centro de operações, ou hub, no jargão do setor, na região Nordeste. O empresário americano David Neeleman, fundador e CEO da Azul, personifica o apetite dos empresários do setor no País. Em menos de um mês, ele deu duas grandes tacadas. Na primeira, em meados de junho, Neeleman venceu a disputa pela portuguesa TAP através do consórcio Gateway, em parceria com o empresário lusitano Humberto Pedrosa.

O grupo bateu os irmãos bolivianos José e Germán Efromovich, controladores do grupo Synergy, dono da Avianca, na disputa de privatização de 61% da companhia. O consórcio de Neeleman investirá até € 800 milhões na TAP para expandir as rotas para os EUA e o Brasil. Embora as regras da União Europeia impeçam que companhias aéreas da região sejam controladas em mais de 50% por um proprietário não europeu, o empresário não descarta uma entrada da Azul no capital da TAP. “A força que temos na aviação regional nos ajuda a fazer mais de tudo”, diz Neeleman. “Capilaridade é o jogo. Tendo capilaridade, você ganha.”

A segunda tacada de Neeleman foi o anúncio, no final de junho, do acordo com a United Airlines, no qual a companhia americana comprou 5% do capital da empresa brasileira por US$ 100 milhões. Os dois negócios, segundo o empresário, fortalecem e impulsionam as operações da Azul, terceira maior empresa do setor aéreo no Brasil. Por enquanto, a crise na economia não desencorajou Neeleman. “É uma pena que as coisas aconteçam, que a gente vá para trás um pouco, mas talvez seja para o bem”, disse, no evento em que foi anunciado o acordo com a United. “Tenho grande esperança de que o Brasil vai voltar muito forte.”

CAPITAL ESTRANGEIRO Em meio à revisão dos planos de empresas aéreas nos EUA, como os da American Airlines, que pediu o adiamento da entrega de 35 aviões da Airbus para se adequar à queda de demanda doméstica americana , a confiança no desenvolvimento do mercado brasileiro cria um ambiente atrativo para o capital estrangeiro. A Delta anunciou um aporte de US$ 56 milhões na GOL e deu garantias a um empréstimo de até US$ 300 milhões que a companhia venha a fazer no mercado de capitais. A segunda maior aérea dos EUA detinha 2,9% do capital social da empresa brasileira até abril.

“A Delta anuncia um corte de 15% dos voos para o Brasil, mas demonstra confiança na nossa estratégia”, diz Kakinoff, CEO da GOL. “A capitalização aumenta a robustez do caixa da companhia e ajusta os investimentos para a expansão da malha e dos novos destinos.” Nos últimos anos, as companhias aéreas tiveram mais resultados negativos que positivos para apresentar a seus acionistas. Até a metade do ano passado, o vilão era o preço do barril do petróleo acima de US$ 100, que impactava diretamente o custo do querosene de aviação. Com a queda para a casa dos US$ 50 (sem perspectiva de voltar aos três dígitos em uma década, segundo a OPEP), o câmbio passou a ser o responsável pelo impacto no balanço.
Desde o início deste ano, por exemplo, o dólar se valorizou cerca de 40% sobre o real. Por conta dessa variação, a GOL apresentou lucro operacional de R$ 514,3 milhões, mas prejuízo de R$ 672,7 milhões. Os resultados consolidados da TAM com a chilena LAN foram parecidos: lucro operacional de US$ 227 milhões (cerca de R$ 715 milhões) e prejuízo de US$ 40 milhões (R$ 126 milhões). Combustível e leasing de aviões representam entre 60% e 70% dos custos de uma empresa área. As novas aeronaves, que aumentam a eficiência e reduzem os custos de manutenção, somadas ao crescimento do mercado, podem ajudar as empresas a voltarem a apresentar resultados positivos aos seus acionistas.
Segundo Alonso, da Airbus, os novos A350 XWB gastam 25% menos combustível por passageiro do que o modelo anterior. “O preço do petróleo mais comportado permite um maior controle de custos para as empresas aéreas, que vão passar a voar mais nos próximos anos”, diz Antônio Uras, sócio da consultoria EY. Ao mesmo tempo, a crise gerada pela disparada do preço do petróleo, que durou até 2014, impôs às companhias aéreas uma melhor gestão da estrutura de custos. “Hoje, as empresas têm um nível de eficiência muito maior, comparável ao que é praticado lá fora”, afirma Tarcisio Gargioni, vice-presidente da Avianca. 
“O que ainda nos prejudica é a carga tributária, mais alta do que em outros mercados, e a falta de infraestrutura.” O atual momento do mercado também permite que as companhias aéreas façam apostas mais ousadas. Se, no início dos anos 2000, a meta era fazer as pessoas voarem pelo menor custo possível, hoje, é possível atuar em nichos e criar produtos diferenciados. “Sempre existirá um público mais sensível a preços”, diz Gargioni.
“Mas o setor está maduro o suficiente para que exista demanda por assentos mais caros, com mais espaço.” Essa estratégia adotada pela Avianca está sendo seguida pelas rivais TAM e GOL. Conforto para os passageiros, eficiência das aeronaves e rentabilidade das operações formam o tripé que orienta as estratégias do primeiro time da aviação comercial brasileira para o próximo período. Turbinado por investimentos bilionários, o plano de decolagem está em pleno andamento. Agora, é trabalhar para que os senhores passageiros tomem os seus assentos.
Fonte: http://www.tripulantesnews.com.br/2015/07/o-voo-bilionario-das-aereas.html

B787 da American retorna a Pequim com nariz Amolgado



Um Boeing 787-8 Dreamliner (registo N805AN) da American Airlines teve de retornar na segunda-feira, 27 de Julho, ao Aeroporto Internacional de Pequim, capital da República Popular da China, depois de ter sido atingido por uma tempestade de granizo ou por um pássaro de grande dimensão, que provocou alguns danos na fuselagem do aparelho, no momento da subida para a altitude de cruzeiro.
Ao retornar ao aeroporto da capital chinesa era visível uma grande amolgadela no cone do nariz do avião, na zona do radar. Alguns funcionários do aeroporto de Pequim referiram nas redes sociais que se tratou um choque com uma ave, mas fontes aeroportuárias não identificadas indicaram que numa altitude entre 7.000 e 8.000 metros, na qual se terá verificado o impacto, esses incidentes não são prováveis. Daí terem indicado que o mais provável terá sido o embate com blocos de granizo.
O avião ficou retido em Pequim entregue aos serviços de manutenção da companhia norte-americana e os passageiros que seguiam no voo (AA088 com destino ao Aeroporto de Dallas/FortWorth, no Estado do Texas), ficaram retidos aguardando outro avião. Deverão ter seguido no dia de hoje para os EUA.
O pouso da aeronave, cerca de duas horas depois de levantar voo, decorreu de forma normal e segura, não se tendo verificado quaisquer incidentes a bordo.
Até agora, cerca de 24 horas depois do incidente, não há comunicado oficial sobre a ocorrência.

Fonte:http://www.tripulantesnews.com.br/2015/07/b787-da-american-retorna-pequim-com.html

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ryanair pede ajuda para eliminar sites que comparam preços



Passageiros desembarcam em aeronave da Ryanair: as tarifas da companhia estão disponíveis em websites de comparação de preços
Dublim - A Ryanair pediu a quatro grandes companhias aéreas europeias para mostrar tarifas online de cada uma em uma proposta para eliminar os terceiros, websites de comparação de preços, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo da empresa, Michael O'Leary.
As tarifas da Ryanair estão disponíveis em websites de comparação de preços como o Google Flights e o Expedia e compete com eles ao oferecer serviços de hotéis e aluguel de carros em seu próprio website.
O'Leary não revelou com quais companhias aéreas ele entrou em contato, mas no passado ele já se referiu à Ryanair, IAG, Air-France KLM, easyJet e Lufthansa como as "cinco grandes" da Europa. Ele disse esperar uma resposta em breve.

"Eu penso que as grandes companhias aéreas poderiam e deveriam trabalhar juntas porque, creio eu, não faz sentido ter websites de comparação de preços," disse O'Leary em vídeo comunicado.
"Se as companhias fossem competitivas e tivessem uma oferta digital competente, esse tipo de website não existiria." O'Leary disse ainda que mesmo quando a Ryanair tinha as menores tarifas, frequentemente não havia assentos disponíveis, direcionando potenciais clientes para voos em concorrentes.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/ryanair-pede-ajuda-para-eliminar-sites-que-comparam-precos

Oferta ultraluxuosa da Etihad tem mordomo e suíte em avião

Cama do quarto da oferta ultraluxuosa da Etihad nos voos entre Nova York e Abu Dhabi


Atlanta - Apesar de custar US$ 32.000, as pessoas estão fazendo fila para reservar a suíte de três peças da Etihad Airways PJSC entre Abu Dhabi e Nova York.
The Residence, como a Etihad chama sua oferta ultraluxuosa, estará disponível nos voos entre Nova York e Abu Dhabi em dezembro, quando a companhia aérea substituir o Boeing 777 pelo superjumbo Airbus A380 nessa rota.
A sala de estar, o toalete privativo e o quarto para duas pessoas ficam separados dos outros passageiros no andar superior do nariz do avião de dois andares.

Um mordomo particular, cujo serviço vem incluído na tarifa padrão do The Residence, guiou os visitantes por uma réplica da suíte na segunda-feira, na convenção da Global Business Travel Association, em Orlando, Flórida, nos EUA, e destacou que o boxe é suficientemente grande para duas pessoas ao mesmo tempo.
“Tivemos uma reação extremamente positiva ao The Residence dentro dos EUA – de fato, além das nossas expectativas”, disse o CEO da Etihad, James Hogan, na segunda-feira, em Orlando. “Estamos vendo boas perspectivas de reservas a futuro”.
Exibir a maquete e elogiar a demanda dos EUA para The Residence deu uma trégua à Etihad da sua rixa com as três maiores companhias aéreas dos EUA.
As empresas American, United e Delta reclamaram aos representantes do governo dos EUA que a Etihad e outras operadoras do Golfo Pérsico estão usando subsídios estatais para concorrer de forma desleal, uma afirmação que a Etihad, a Emirates e a Qatar Airways Ltd. negam.
Seis anos
A Etihad passou seis anos desenvolvendo o The Residence e implementou a suíte nos aviões A380 em rotas internacionais, como entre Abu Dhabi e Londres. Nova York verá a oferta ultraluxuosa a partir de 1º de dezembro.
A companhia aérea vendeu a primeira passagem de Nova York no The Residence poucas horas depois de anunciar a troca para o avião A380 em março.
Uma porta-voz da Etihad, Katie Connell, não quis especificar quantas passagens do The Residence já foram vendidas em voos de Nova York. Mas em um futuro imediato, a suíte continuará sendo um imóvel aéreo muito exclusivo.
The Residence só é oferecido nas aeronaves A380 da Etihad e a companhia só encomendou 10 delas à Airbus Group SE. Não há planos para oferecer o serviço nos EUA fora de Nova York, disse Hogan em uma entrevista.
As concorrentes da Etihad no Golfo Pérsico também estão intensificando suas apostas no luxo. A Emirates, a maior operadora da região, está desenvolvendo uma oferta de primeira classe mais exclusiva, com um conceito de quarto.
A Qatar Airways está trabalhando em sua própria cabine com cama de casal.
Os esforços dos concorrentes não vão exigir que a Etihad faça nenhuma alteração no The Residence, disse Hogan. “Não há nada parecido”.
Vender a única passagem disponível do The Residence em voos entre Abu Dhabi e Nova York representaria uma receita equivalente a cerca de 26 assentos da classe econômica “Saver” desse mesmo voo, de acordo com os preços de dezembro publicados no site da companhia.
A passagem mais barata custa US$ 1.225.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/oferta-ultraluxuosa-da-etihad-tem-mordomo-e-suite-em-aviao#2

SpiceJet conversa com Boeing e Airbus por US$ 11 bi em jatos



Nova Délhi - A companhia aérea indiana de baixo custo SpiceJet está em conversas com a Boeing e a Airbus para a compra de cerca de 100 novos jatos de corredor único, disse nesta quarta-feira o vice-presidente financeiro da companhia, Kiran Koteshwar, em um acordo que valeria cerca de 11 bilhões de dólares a preços de lista.
A SpiceJet quer comprar mais aeronaves Airbus A320neo e Boeing 737 Max, disse Koteshwar à Reuters, conforme busca reconstruir seu negócio após quase entrar em colapso no ano passado.
Koteshwar afirmou que a companhia planeja fazer uma encomenda, que pode ser a maior de sua história, até o final deste ano financeiro, e que avaliará levantar mais capital ou dívida para pagar pelos aviões assim que decidir quantos comprará.

"Temos que fazer uma encomenda para termos um plano de negócios de longo prazo em vigor. O foco agora está em crescimento significativo", disse ele.
Não está garantido que as conversas levarão a um pedido firme.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/spicejet-conversa-com-boeing-e-airbus-por-us-11-bi-em-jatos

Demanda por voos domésticos da GOL cresce 5,6% em junho



Avião da GOL Linhas Aéreas: a taxa de ocupação doméstica no mês passado foi de 77,2 por cento
São Paulo - A GOL informou nesta segunda-feira que a demanda por voos domésticos da companhia cresceu 5,6 por cento em junho ante mesma etapa de 2014.
Já a oferta de assentos da GOL para a mesma categoria de voos evoluiu 3,5 por cento na mesma base de comparação.
Com isso, a taxa de ocupação doméstica no mês passado foi de 77,2 por cento, aumento de 1,5 ponto percentual na comparação com junho do ano passado, informou a empresa aérea.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/demanda-por-voos-domesticos-da-gol-cresce-5-6-em-junho

Gol tem queda de 17,2% em indicador de preços de passagens

GOL

Os dados de tráfego mostraram que a demanda total por voos da Gol subiu 4,6 por cento em junho deste ano na comparação anual, e a oferta subiu 3,2 por cento
São Paulo - A companhia aérea Gol informou nesta segunda-feira que o yield, indicador que mede preços de passagens, recuou 17,2 por cento no segundo trimestre na base de comparação anual, caindo também na comparação trimestral. Com o resultado, a receita por passageiro caiu 15,4 por cento sobre um ano antes.
A Gol já havia registrado queda do yield de 8 por cento no primeiro trimestre, após o ritmo mais fraco da economia ter contribuído para uma baixa anual de quase 9 por cento do indicador durante o último trimestre do ano passado.
O setor aéreo brasileiro tem registrado uma menor demanda de clientes corporativos, que pagam preços mais altos de passagens. Além disso, a queda do yield também ocorre em momento de intensificação das iniciativas promocionais das companhias aéreas diante do enfraquecimento da demanda.

Os dados de tráfego mostraram que a demanda total por voos da Gol subiu 4,6 por cento em junho deste ano na comparação anual, e a oferta subiu 3,2 por cento.
Com isso, a taxa de ocupação ficou em 75,9 por cento, aumento de 1 ponto percentual ano contra ano. A demanda por voos domésticos cresceu 5,6 por cento em junho ante mesma etapa de 2014, já a oferta de assentos para a mesma categoria de voos evoluiu 3,5 por cento na mesma base de comparação.
A taxa de ocupação doméstica no mês passado foi de 77,2 por cento, aumento de 1,5 ponto percentual na comparação com junho do ano passado.
De janeiro a junho e no acumulado dos últimos doze meses, o indicador de ocupação foi de 78,5 por cento, alta de 2,1 pontos percentuais na comparação com o primeiro semestre de 2014.
Em junho, a demanda por voos internacionais subiu 1,3 por cento, enquanto a oferta de assentos caiu 2,8 por cento, fazendo a taxa de ocupação cair 2,8 pontos percentuais, para 66,9 por cento.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/gol-tem-queda-de-17-2-em-indicador-de-precos-de-passagens

Companhia aérea LATAM prevê tempos difíceis por três anos



Aviões da LATAM: tempo será necessário para fortalecer economias regionais e fazer com que os cortes de custos melhorem o resultado
Santiago - A companhia aérea LATAM estima que serão necessários dois ou três anos para que as economias regionais se fortaleçam e as próprias medidas de corte de custos se traduzam em melhores resultados financeiros para a empresa, disse o principal executivo da companhia segundo um jornal chileno neste domingo.
A LATAM , maior companhia aérea da América Latina, tem ficado no vermelho desde que foi criada em 2012 a partir da fusão da LAN, do Chile, e da TAM, do Brasil, mas o fato de não ter conseguido lucrar no primeiro trimestre de 2015 foi surpreendente.
"O problema da LATAM hoje é a economia da região. Não é a companhia, o efeito da fusão, os custos da companhia ou qualquer tipo de ineficiência", disse o presidente-executivo da LATAM Enrique Cueto ao jornal chileno El Mercurio.

A LATAM tem sido particularmente afetada pela desaceleração da economia do Brasil, grande carro-chefe da América do Sul, e da desvalorização da moeda brasileira. Mas os crescimentos de Argentina, Chile, Peru e Paraguai também desaceleraram.
Cueto disse ao El Mercurio, porém, que ele segue otimista acreditando que os cortes, incluindo um pacote de corte de custos de 800 milhões de dólares até 2018, deverão melhorar os balanços da companhia aérea. Mas ele admite que isso não ocorrerá a curto prazo.
"Se alguém quer ver grandes resultados terá de esperar dois ou três anos", disse Cueto.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/companhia-aerea-latam-preve-tempos-dificeis-por-tres-anos

American Airlines supera estimativas de lucro para o 2º tri



American Airlines: maior empresa do mundo no transporte de pessoas teve lucro de 1,7 bilhão de dólares
O grupo American Airlines reportou nesta sexta - feira lucro no segundo trimestre acima da expectativa de analistas e declarou a recompra de ações e dividendos, com o combustível barato continuando dado suporte ao lucro.
A maior empresa do mundo no transporte de pessoas teve lucro de 1,7 bilhão de dólares, 97 por cento mais que um ano antes.
O excesso de petróleo, que tem feito o preço do produto nos EUA cair mais de 50 por cento desde junho de 2014, beneficiou a American porque ela não se protegeu contra aumento de preços.

"Reportar o maior lucro trimestral de nossa história é outro indicador que nossa equipe está a caminho de reposicionar a American como a maior aérea do mundo", disse o presidente Doug Parker, observando o trabalho de integração das American Airlines e US Airways, que se uniram em 2013.
A empresa anunciou recompra de ações no valor de 2 bilhões de dólares e dividendos de 0,10 dólar por ação, o que o analista da Sterne Agge, Adam Hackel, chamou de extremamente positivo.
Porém, o dólar forte tem diminuído a demanda internacional para viagens aos EUA, o que tem atingido a receita.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/american-airlines-supera-estimativas-de-lucro-para-o-2o-tri

App da TAM para Facebook acha passagem aérea mais barata

Avião da TAM se prepara para decolar do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro
TAM: empresa lançou app para encontrar passagens baratas pelo Facebook
São Paulo – A companhia aérea TAM está lançando um aplicativo para quem procura passagens com preço baixo. O app, vale dizer, roda dentro do Facebook.
Ao entrar no app, o usuário pode escolher até cinco destinos diferentes de seu interesse. O aplicativo passará a monitorar automaticamente os preços de passagens para as cidades e países escolhidos.
No caso de promoções, o usuário receberá uma notificação dentro do Facebook. A compra, no entanto, deverá ser feita no site da própria TAM – não é possível efetuar o pagamento por meio do app para a rede social.
É claro que os preços que serão comparados e oferecidos ao usuário são apenas de voos da própria TAM. Quem procura um app mais versátil pode tentar o SkyScanner, entre outros.
“Esse é um projeto totalmente baseado nas necessidades dos nossos clientes”, afirmou em comunicado Daniel Aguado, gerente sênior de comunicação e marca da empresa.
O app foi criado pela Wunderman em parceria com a Superare Media. Lançado há poucas semanas, os destinos mais desejados pelos usuários até agora são: Nova York, Miami, Orlando, Paris e Buenos Aires.
Você pode acessar o aplicativo da TAM para Facebook neste link.
Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/app-da-tam-para-facebook-acha-passagem-aerea-mais-barata

Air France-KLM acelera corte de custos com desaceleração



A companhia aérea Air France-KLM: medidas mais recentes incluem 300 milhões de euros em cortes de custos administrativos
Paris - A Air France-KLM prometeu nesta sexta-feira acelerar e ampliar seus planos de reestruturação após a economia fraca em diversos mercados pressionarem uma importante medida de receita no segundo trimestre.
companhia aérea disse que está nos trilhos com 1,8 bilhão de euros de reestruturação já em andamento, mas que o efeito cumulativo de 12 meses de pressão sobre a receita a forçaram a reforçar seus planos.
As medidas mais recentes incluem 300 milhões de euros em cortes de custos administrativos, dos quais metade já foram identificados mas ainda não haviam sido anunciados.

A companhia também espera reduzir os planos de crescimento de capacidade para temporada de inverno devido a um ambiente ruim em Japão, Brasil e suas tradicionais rotas africanas.
A empresa teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 569 milhões de euros no segundo trimestre. A receita cresceu 3 por cento para 6,64 bilhões, mas caiu 4,5 por cento em uma base comparável.
Analistas esperavam em média Ebitda de 575,5 milhões e lucro líquido de 2,97 milhões sobre 6,51 bilhões em vendas, segundo dados da Thomson Reuters I/B/E/S.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/air-france-klm-acelera-corte-de-custos-com-desaceleracao

Cade aprova compartilhamento de voos entre TAM e British



Avião da TAM: acordo permite que uma companhia venda passagem em voos operados por outra
São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições acordo de compartilhamento, ou codeshare, entre as companhias aéreas TAM, do grupo Latam Airlines, e British Airways para rotas entre cidades de Brasil, Reino Unido e diversos países de América Latina e Europa.
O acordo permite que uma companhia venda passagem em voos operados por outra, como uma forma de integração das respectivas malhas aéreas.
De acordo com o Cade, entre as rotas inseridas na operação, a única sobreposta é a rota São Paulo – Londres.

Segundo o Cade, porém, existem outras companhias aéreas europeias que possuem voos indiretos com uma escala entre São Paulo e Londres, evitando efeitos concorrenciais negativos.
"As empresas, segundo previsto no acordo, manterão separadas suas decisões estratégicas acerca de preços, capacidade e outros fatores concorrencialmente relevantes", disse o Cade em sua decisão.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/cade-aprova-compartilhamento-de-voos-entre-tam-e-british

Alitalia cancela 15% dos voos devido a greve de pilotos



A Alitalia considerou como "pretensiosas" as razões para a greve dadas pela Anpac após os acordos recentes firmados com seis organizações sindicais do país
Roma - A companhia aérea Alitalia cancelará 15% de seus voos de curta e média distância nesta sexta-feira devido à greve de pilotos e auxiliares convocada pela Associação Nacional Profissional de Aviação Civil (Anpac).
Os aeroportos de Bolonha e Veneza, porém, não serão afetados pela paralisação, que também não inclui os voos de longa distância para a América do Norte, a América do Sul e o Extremo Oriente, informou a companhia italiana em comunicado.
A Alitalia considerou como "pretensiosas" as razões para a greve dadas pela Anpac após os acordos recentes firmados com seis organizações sindicais do país.

A Anpac considera que a paralisação de justifica pela falta de respostas concretas aos trabalhadores da Cityliner, filial da Alitalia, e pela negativa da companhia em garantir pôr escrito que se compromete a manter a atual quantidade de funcionários após o fim do vigente plano de "contratos de solidariedade".
Esse programa é aplicado em empresas em crise e tem como objetivo manter os postos de trabalho durante um período máximo de 24 meses, conforme a lei italiana, por meio de redução salarial e da duração da jornada de trabalho. 
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/alitalia-a-cancela-15-dos-voos-devido-a-greve-de-pilotos

Demanda por transporte aéreo cresce 3,8% no 1º semestre



Segundo a Abear, no primeiro semestre a demanda por viagens internacionais aumentou 13,1% e a oferta 13,6%
A demanda por transporte aéreo dentro do país cresceu 3,8% nos primeiros seis meses do ano de 2015 na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados hoje (23) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne informações das companhias TAMGolAzul e Avianca.
Nesse mesmo período, a oferta foi ampliada em 2,8%. O total de passageiros a transportados somou 47,1 milhões, um aumento de 3,3%.
Segundo a Abear, no primeiro semestre a demanda por viagens internacionais aumentou 13,1% e a oferta 13,6%. O total de passageiros que viajaram para fora do país foi de 3,5 milhões, 15,1% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Os dados mostram ainda que, em junho, a demanda doméstica cresceu 1,7% sobre o mesmo mês do ano passado. A oferta cresceu 2,5% e foram 7,6 milhões de passageiros transportados, 6% a mais do que em junho do ano anterior.
Segundo a Abear, o movimento está relacionado ao período de férias escolares. Já a demanda internacional avançou 11,6% e a oferta 12,3%. Embarcaram em voos internacionais 560 mil passageiros, 13,6% a mais do que em junho de 2014.
De acordo com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, a expectativa para o ano de 2015 é de que o setor não tenha o mesmo crescimento registrado no ano passado, com tendências a se estabilizarem em um patamar menor do que o de 2014.
“Ainda não temos condições de afirmar em que valores, porque as reações de cada empresa a esse cenário atual são individuais, já que o modelo de negócio de cada uma é independente e distinto”.
Sobre o anúncio feito pela companhia aérea TAM, há três dias, sobre a redução de suas operações no mercado doméstico, em até 10%, e a redução de até 2% no quadro de funcionários, Sanovicz comentou que a aviação é um setor que contrata seu futuro com muito tempo de antecedência.
“Temos características peculiares. Se queremos comprar um avião, temos que encomendar dois anos antes. Procuramos fazer movimentos de longo prazo para crescer ou para fazer ajustes preventivos. O movimento que uma empresa faz, de ajuste de malha, não tem relação com a posição de mercado. Está relacionado com a velocidade de crescimento que ela vem experimentando e com o cenário que ela vislumbra para os próximos 12, 18, 24 meses”, explicou Sanovicz.
Em nota, a TAM explicou que não haverá impacto nas equipes de tripulação, dado os planos de crescimento de médio prazo. “A companhia dará apoio aos colaboradores impactados por meio de consultorias especializadas em recolocação profissional”.
Segundo a TAM, a medida não afetará os destinos, uma vez que não deixará de operar voos para nenhuma das localidades servidas pela empresa. A presidência da empresa classificou a medida como um ajuste para enfrentar o contexto econômico do país.
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/demanda-por-transporte-aereo-cresce-3-8-no-1o-semestre

Argentina vive polêmica por cancelamento de voos de estatal

Jumbo da Aerolíneas Argentinas

"Ocorreram estas situações (cancelamentos e reprogramações), mas não há overbooking, de nenhuma maneira. Nem uma única passagem foi vendida além da capacidade", disse Aníbal Fernández


Buenos Aires - O governo argentino e a companhia aérea estatal Aerolíneas Argentinas atribuíram nesta quinta-feira a problemas técnicos e meteorológicos os cancelamentos e reprogramações de mais de 100 voos nos últimos dias, além de terem denunciado uma campanha dos jornais de oposição para gerar o caos, em plenas férias de inverno no país.
O chefe do Gabinete argentino, Aníbal Fernández, em seu contato diário com os meios de imprensa, negou hoje que os problemas com os voos das Aerolíneas Argentinas, que foram nacionalizadas em 2008, são devidos ao overbooking.
"Ocorreram estas situações (cancelamentos e reprogramações), mas não há overbooking, de nenhuma maneira. Nem uma única passagem foi vendida além da capacidade", disse.

Fernández atribuiu a imprevistos "técnicos" e a "problemas climatológicos nos destinos" os inconvenientes com as rotas registradas desde o fim de semana passado, especialmente no aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, que atende voos nacionais e para países vizinhos.
Para Fernández, depois que a companhia atingiu 100% de reservas, "é impossível" realocar os passageiros "de forma rápida" quando ocorre "algum problema técnico ou climatológico".
O Executivo reagiu assim às informações publicadas hoje por jornais de oposição ao governo de Cristina Kirchner, que reportaram que 242 voos foram cancelados devido ao overbooking para os primeiros dias das férias de inverno.
O presidente das Aerolíneas Argentinas, o kirchnerista Mariano Recalde, atribuiu hoje essas informações a uma "campanha para gerar o caos". Além disso, o executivo afirmou que os voos estão operando hoje com "normalidade" e que a venda de passagens para os próximos dias não foi suspensa em nenhum momento.
No entanto, em declarações feitas ontem para a emissora "Radio América", Recalde tinha confirmado que ocorreram reprogramações nos últimos dias, mas que se trata de um fato "corriqueiro em qualquer companhia aérea".
Fontes da empresa que gerencia os terminais aéreos da Argentina confirmaram para a Agência Efe que hoje não houve voos cancelados e que os aviões da companhia estatal operaram de acordo com o plano de voo informado para o dia.

Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/argentina-vive-polemica-por-cancelamento-de-voos-de-estatal