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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Voo MH17 pode ter sido abatido por outro avião




Destroços do voo MH17 da Malaysia Airlines, na Ucrânia



Amsterdã - Promotores holandeses que investigam a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia acreditam que a aeronave pode ter sido abatida, mas que um ataque com míssil terra-ar é mais provável, declarou um promotor veterano à mídia alemã.
O governo russo sempre afirmou ter imagens de radar provando que o Boeing 777 lotado foi atingido por uma aeronave militar ucraniana voando em suas proximidades, mas autoridades ocidentais jamais aceitaram publicamente esta hipótese.
Em uma entrevista publicada na revista Der Spiegel nesta segunda-feira, o promotor Fred Westerbeke disse que os holandeses irão pedir a Moscou que forneça informações que levaram os russos a acreditar que um avião da Ucrânia estava próximo.
“Tendo por base a informação disponível, uma queda causada por um míssil terra-ar é a hipótese mais provável, mas não estamos fechando os olhos à possibilidade de que possa ter sido diferente”, teria dito ele, segundo a publicação alemã.
“Estamos preparando uma solicitação de informações a Moscou... incluindo os dados de radar com os quais os russos quiseram provar que um caça militar ucraniano estava por perto”, acrescentou.
Nos dias seguintes à queda, os Estados Unidos disseram ter provas de que a aeronave foi abatida por um míssil terra-ar disparado por forças apoiadas pela Rússia ocupando o leste ucraniano, onde hoje estão os destroços.
Um relatório provisório do Conselho de Segurança holandês, que investiga acidentes aéreos, listou vários aviões de passageiros nas proximidades do voo MH17, mas nenhum avião militar que teria sido capaz de derrubá-lo.
O Boeing 777 foi abatido em 17 de julho, matando todas as 298 pessoas a bordo. Mais de dois terços dos passageiros eram cidadãos holandeses.

Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/promotoria-acolhe-tese-de-que-voo-mh17-pode-ter-sido-abatido-por-outro-aviao

Gol e TAM perdem mercado em setembro, Azul e Avianca avançam



TAM: participação da TAM no mercado doméstico recuou de 39,9 por cento em setembro de 2013 para 38,1 por cento no mês passado



São Paulo - As companhias aéreas Gol e TAM perderam participação de mercado em voos domésticos em setembro sobre o mesmo período do ano passado, enquanto as rivais de menor porte Azul e Avianca tiveram avanços de dois dígitos em suas fatias, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Os dados foram divulgados depois que a associação de empresas aéreas Abear e a própria Gol divulgaram dados sobre setembro e sobre o terceiro trimestre.
Segundo a Anac, a participação da TAM no mercado doméstico recuou de 39,9 por cento em setembro de 2013 para 38,1 por cento no mês passado. A fatia da Gol passou de 35,4 para 35 por cento.
Enquanto isso, a participação da Azul cresceu 4 pontos percentuais, para 17,1 por cento, e a Avianca viu sua fatia subir de 7,4 por cento para 9 por cento.
No total, a demanda doméstica subiu 3,2 por cento em setembro sobre um ano antes, "completando 12 meses consecutivos de crescimento e atingindo o seu maior nível para o mês nos últimos dez anos", afirmou a Anac em comunicado à imprensa. Já a oferta interrompeu sete meses de baixas e cresceu 1,7 por cento em setembro na comparação anual. Com o resultado do mês passado, a demanda doméstica acumulou alta de 5,4 por cento no ano e a oferta ficou praticamente estável, com oscilação negativa de 0,14 por cento no período.
A Anac informou ainda que os aviões voaram mais cheios em setembro, com a taxa de ocupação sendo recorde para o mês nos últimos dez anos, a 78,6 por cento.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/gol-e-tam-perdem-mercado-em-setembro-azul-e-avianca-avancam

Anac autoriza 15 voos semanais entre Brasil e Estados Unidos

Wikimedia Commons
Avião da TAM
Avião da TAM: Anac autorizou 14 fraquências semanais para voos da empresa com destino aos Estados Unidos
Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou hoje (28) 15 novos voos semanais entre Brasil e Estados Unidos a duas companhias aéreas.
Em portaria publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União, a agência alocou uma frequência semanal para a VRG Linhas Aéreas S.A., controlada pela Gol; e 14 frequências semanais para a TAM.
As autorizações permitem voos mistos (carga e passageiros).

Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/anac-autoriza-15-voos-semanais-entre-brasil-e-estados-unidos

Legacy 500, da Embraer, recebe certificação nos EUA

Paulo Whitaker/Reuters
CEO da da Embraer, Marco Túlio Pellegrini, celebra com funcionário o lançamento do avião Legacy 500, em Congonhas
Marco Túlio Pellegrini celebra com funcionário o lançamento do Legacy 500, em Congonhas
Rio de Janeiro - A Embraer informou nesta terça-feira que o jato executivo Legacy 500 recebeu a certificação da Federal Aviation Administration (FAA), autoridade aeronáutica dos Estados Unidos, o que permite o início das operações da aeronave naquele país ou em lugares que requerem essa homologação.
O Legacy 500 recebeu a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em agosto e aguarda a aprovação da European Aviation Safety Agency (EASA), agência europeia para segurança da aviação, ainda este ano, disse a Embraer em comunicado.
O Legacy 500 é um jato executivo da categoria midsize e a entrega para o primeiro cliente foi realizada em 10 de outubro. Em 2014, serão produzidas até seis aeronaves.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/legacy-500-da-embraer-recebe-certificacao-de-autoridade-dos-eua

Embraer aposta em vendas fortes do KC-390

Paulo Whitaker/Reuters
Cargueiro KC-390, da Embraer
KC-390: avião é o maior já produzido pela Embraer

Gavião Peixoto (SP) - O presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, disse nesta terça-feira, 21, ver um grande potencial de exportações para a aeronave KC-390, cargueiro desenvolvido pela Embraer em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) e apresentado na manhã de hoje, por meio de seu primeiro protótipo.
Ele salientou que a cerimônia de apresentação da aeronave contou com a presença de representantes de 32 países, o que seria a prova do potencial do KC-390.
Segundo ele, o avião - o maior já produzido pela Embraer - "terá posição extremamente positiva".
O executivo reiterou que a competitividade se dará, seja pelo conceito da aeronave, que pode ser adaptada para diversos tipos de missão, seja pelas configurações de aviônica (sistemas elétricos e eletrônicos das aeronaves), capacidade de carga, e menor custo no ciclo de vida.
"(Essas características) vão levar o avião uma posição extremamente competitiva", disse, sem revelar patamar de preços, porque explicou que os valores serão definidos a cada negociação específica, dependendo das especificidades exigidas.
Questionado sobre se o KC-390 poderia levar a companhia a dar um novo salto em sua receita, tendo em vista o histórico da companhia quando lançou novos produtos, o executivo disse que "(O KC-390) vai agregar valor, vai adicionar possibilidade de ganho de receita, principalmente lá na frente, não agora, mas é difícil falar em saltos", comentando que hoje o porte da companhia é maior.
Ele reiterou a estimativa da companhia de que há um mercado de 700 aeronaves para cargueiros de médio porte para os próximos 15 anos, mas não revelou qual a meta da companhia.
Em maio, os executivos da empresa haviam dito que esperavam ter entre 15% e 20% do mercado, mas agora Schneider disse que não trabalha mais com uma participação meta.
"Queremos uma boa fatia", disse, apenas. Ele comentou que internamente a companhia tem um objetivo, mas não divulga esse número.
Atualmente, a Embraer possui contrato com a Aeronáutica brasileira para a venda de 28 aeronaves, além dos dois protótipos que serão utilizados nos próximos dois anos para os testes.
Também possui cartas de intenção para outras 32 aeronaves. As entregas devem iniciar no final de 2016.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/embraer-aposta-em-vendas-fortes-do-kc-390

Embraer produz 1ª peça de nova geração de aeronaves


E190-E2
E190-E2, da Embraer: a primeira entrega de uma aeronave da nova família, o E190-E2, está prevista para o primeiro semestre de 2018
São Paulo - A Embraer anunciou que realizou nesta sexta-feira, na sua unidade em Évora, Portugal, a produção da primeira peça da sua nova geração de aeronaves comerciais, os E-Jets E2. A peça é destinada ao primeiro protótipo do jato E190-E2, cujo primeiro voo está programado para 2016.
"A produção desta primeira peça, no prazo estipulado, é um marco importante em todos os programas de aviação, pois representa a transição entre o projeto e o início da fabricação dos aviões", disse o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, por meio de nota.
A peça faz parte do conjunto do caixão central da asa (wing stub), sendo uma caverna de pressão entre o stub e a fuselagem. A caverna de pressão dianteira é feita de alumínio aeronáutico e foi fabricada em um dos centros de usinagem de alta velocidade da fábrica de estruturas metálicas em Évora e seguirá para a montagem do conjunto no Brasil.
"Ainda há um longo caminho a percorrer até a entrada em serviço, mas não temos dúvida de que entregaremos ao mercado a aeronave mais eficiente, moderna e robusta do segmento", acrescentou Silva.
A Embraer anunciou a escolha de Évora para abrigar as fábricas Embraer Compósitos e Embraer Metálicas em 2008. As unidades foram inauguradas em setembro de 2012. A montagem final dos jatos E2 e o processo de entrega aos clientes serão realizados na sede da Embraer em São José dos Campos (SP), nas mesmas instalações utilizadas para a fabricação da atual geração de E-Jets.
A primeira entrega de uma aeronave da nova família, o E190-E2, está prevista para o primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2, em 2020.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/embraer-produz-1a-peca-de-nova-geracao-de-aeronaves